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quinta-feira, 30 de junho de 2011
Fusão do grupo Pão de Açúcar com grupo Carrefour : “O BNDES entra com dinheiro publico”.
Estranha participação do BNDES que está sendo realizada entre os supermercados Pão de Açúcar e Carrefour. O BNDES deve entrar na operação com um total de R$ 2 bilhões, uma iniciativa que, segundo os economistas, é ruim para o consumidor, para o contribuinte e à economia do país. “É um disparate completo o BNDES usar dinheiro de dívida pública ou de fundos públicos para capitalizar uma operação estritamente privada, que será boa apenas para o Carrefour, para a família Diniz e para o banco BTG Pactual”, ainda que nos últimos anos o Tesouro já se endividou em R$ 260 bilhões para financiar o BNDES em operações que fazem cada vez menos sentido. E se for aprovada a MP 526, pelo Senado, o banco receberá um aporte de mais R$ 55 bilhões. Resumo da ópera: o auxílio do BNDES ao negócio se trata de uma transferência de dinheiro público para o setor privado com juros subsidiados, e quem subsidia é o contribuinte (povo brasileiro), pois o banco capta os recursos a taxas de 13% ao ano e impostos altíssimos, e depois empresta à iniciativa privada com juros de 4%, em média.
*Existe uma crise na Europa que afeta diretamente o grupo Carrefour.
*A divida do grupo Pão de Açúcar teve um aumenta 217% nos últimos anos.
*Pergunta: O que o BNDES tem haver com isso?
Somente para relembrar, BNDES significa Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O BDNES é um órgão federal, ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, cujo objetivo é financiar obras e ações que tenham como beneficiário final somente o povo brasileiro
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